Com o Coletivo Corpomancia

Bom, sendo bailarina e fazendo parte do Corpomancia, acredito ser mais que importante registrar aqui a participação de Otávio Neto, Adriel Santos e Zeca Naves em um dos espetáculos do Corpomancia.

Bom, a convite do SESC o Coletivo participou da Mostra Terena do SESC e já pensávamos em trabalhar o jogo de dança em uma temática diferente e que pudesse haver com o evento. Já pensávamos em convidar músicos e calhou de encontramos o Netão, que é descedente Terena, em um período que ele estaria em sua tribo, comemorando o dia do Índio. Eu já iria acompanhá-lo para fazer fotos, o Adriel também já tinha sido convocado para fazer a captação de áudio... Não deu outra! Em uma reunião do Corpomancia, levantamos a possibilidade de fazermos uma pesquisa da cultura indígena. Com o consentimento do Neto e seus familiares fomos ver de perto como funciona o ambiente dos que ainda estão lutando para manter vivas as suas raízes. Ao chegar, fomos acolhidas e a experiência foi rica em detalhes da vida e da cultura de lá.

A marca mais forte foram obviamente as danças e uma melodia que não silenciou por horas nas apresentações típicas. Então, nada mais justo que usar a inspiração que nos levou até Taunay (região onde vive os Índios Terena), dançando a nossa visão e contando com a música em que a partir de uma única melodia, desmembrou viajando por vários outros ritmos e nos proporcionou os estímulos para fazer a dança... A cena!

A representação do Neto (fidedígno representente Terena) e seus companheiros foi mais que especial em se tratando de sensibilidade musical e disponibilidade para entender o mundo da dança e reagir a ele com originalidade e qualidade. Esses meninos pensaram a dança na música e vice-versa e ainda tiveram que improvisar na música assim com na dança de cada um para chegar no resultado mais que precioso do espetáculo.

Mais informações do Coletivo Corpomancia e o Jogo-espetáculo em que a música e a cena são improvisadas, acesse: www.corpomancia.com.br

Considerações técnicas/musicais?? Ah, isso é com o Adriel e sua turma.

Até.

GRAVANDO BATERIA

Bem.. gostaria de comentar um pouco sobre essa configuração usada na gravação do disco dos irmãos Lucas e Priscila Damazio ( DIA D ) produzido por OTÁVIO NETO, que alem de um grande músico produtor é um grande amigo de longas datas. Quando fui convidado por ele para participar da produção fiquei muito feliz porque a produção era rock britânico, que eu não faço com freqüência.

Desde então comecei a pesquisar mais sobre o assunto e a ouvir mais do gênero, até chegar a esse setup usado no disco.

Para essa gravação eu usei uma batera vintage e de sonoridade bem característica do rock'n roll.
Essa batera, como vocês pode ver na foto é uma YAMAHA da década de 80 que é de uma grande amigo meu, BOSCO (baterista do Bando do Velho Jack entre muitos outros, assunto pra uma próxima)... que é um especialista no assunto de bateria vintage.

Usei uma bateria nessas configurações:

BUMBO - 24''x18''

TON - 13'' x12''

DOIS SURDOS - 16''x16'' E 18''x116''

Outro detalhe importante que ajudou no resultado sonoro deste disco foram as caixas usadas.
Para cada música eu tive o carinho de testar sonoridades diferentes usando essas caixas.

Nas músicas de andamento mais rápido eu usei uma caixa BRASS MAPEX GOLD (14''X4')', nas músicas de médio andamendo usei uma YAMAHA (14X7'' 1/2).
E nas músicas lentas eu usei a minha caixa de estimação que é uma luthier (13x5'' 1/2)que tem um timbre bem grave (por incrível que pareça por ser de 13''por 5''1/2). Das caixas citadas aqui ela é a que tem um grave mais definido, e soa muito bem quando se trata de vintage.

No setup de pratos eu usei um ride (21'') SABIAN SERIE PHILL COLLINS e dois CRASH'S; SABIAN AAX STUDIO (16") e um STAGG SH (17") e nos hi hat usei um ZILDJAN LIGTH AVEDIS (14") e no outro hi hat um MEINL (14") que tem um som mais agudo que eu usei em alguns trechos das músicas, já que ele ficou montado o tempo todo no setup.

Por enquanto é isso.

Em breve vocês poderão conferir uns trechos de bateria do disco... só bateria, já que o disco ainda se encontra em processo de gravação.

É isso... Até mais. Como diz o meu amigo Otávio Neto... (GROOVE E PAZ)

Muito som por aí...

É isso aí! Eu venho aqui representar um olhar "de fora" deste músico que vem desempenhando um trabalho muito digno e de uma sensibilidade que acaba por trazer um diferencial em se tratando de bateria em suas inúmeras facetas.


Quando eu ainda nem o conhecia, fiquei sabendo que tinha uma turma daqui de Campo Grande tocando para os Fat Family e vi em um show um baterista passando as baquetas para o outro - de Adriel Santos para Wlajones Carvalho... Uau!

Em seguida soube de uns "Blacks" fazendo Soul... Aldeia Black! E, por aí vai. Adriel junto com o seu inseparável indio black parceiro na música e na vida Otávio Neto vêm aparecendo cada vez mais nas principais produções musicais do nosso estado e do Sul do País, sem contar alguns outros lugares que eles passaram rapidamente para uma produção ou outra.



Entre algumas atuações, o groove do Adriel esteve com artistas como Robson Fonseca, Simona, Daniel Freitas, Luiz Meira, Sandra de Sá, Jorge Aragão, Orlando Bonzi e Miss Maxine, entre outros.

Fez captação de áudio para Lucas e Priscila Damázio, Grupo Canto da Terra, Balanceira, Grupo Pantaneiro, Balaio Jazz e para o cd e o DVD do Avivah - Ministério de Louvor. A técnica de PA e Monitor foi feita para a dupla Patrícia e Adriana e para o Bando do Velho Jack na grande Virada Cultural em São Paulo... Ufa! Já não me lembro mais.


Bom a gente vai postando as lembranças e o que for acontecendo de som, soul, groove, beat e toda música por aí!

ÁUDIO // BATERIA

Seja bem-vindo...

Este blog é para expor e comentar alguns dos meus trabalhos como músico, produtor e técnico de áudio. Aqui você poderá me conhecer melhor, comentar sobre os diferentes gêneros de música aqui publicados,abrindo espaço para discutirmos sobre palco, estúdio e acústica.
Portanto, abro aqui um canal de debate e troca de figurinhas.